No mês do Veganismo, veja como reduzir seu impacto ambiental

Viver uma vida sem usar nenhum produto ou alimento de origem animal: esse é o objetivo do veganismo. Não há apenas uma maneira de fazer isso, mas em comum há uma dieta baseada em vegetais, livre de carnes, ovos, laticínios e mel, bem como uma vida livre de produtos como couro ou seda. No dia 1° de novembro foi celebrado o Dia Internacional do Veganismo, o que torna este um mês propício para refletir sobre como cuidar melhor da saúde e do planeta, sem deixar de comer bem.

Segundo a The Vegan Society, sociedade vegana da Inglaterra que é a mais antiga do mundo, “o veganismo é uma forma de viver que busca excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais, seja para a alimentação, para o vestuário ou para qualquer outra finalidade”.

Essa sociedade foi fundada em 1944, mas desde o século 19 já haviam relatos de pessoas que seguiam uma dieta vegetariana que limitava o consumo de carne, produtos lácteos ou ovos.

Os vegetarianos não consomem carne ou frutos do mar – há ainda subdivisões para restrições de outros itens de origem animal, como ovos ou laticínios. Já os veganos tentam evitar todos os itens de origem animal assim como testes em animais no caso de cosméticos, entre outros.

Há quase 30 milhões de vegetarianos no Brasil, ou 14% da população, de acordo com uma pesquisa do Ibope de 2018. Isso mostra um crescimento de 75% de adeptos desse estilo de vida em relação ao ano de 2012, onde foi feita a mesma pesquisa.

Nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro, esse valor sobe ainda mais, chegando a 16% da população. Não há nenhuma pesquisa que mostre o número de veganos no país, mas o site Vegan Business estima que o número seja de 7 milhões de pessoas.

Alternativas e principais marcas

Cada vez surgem mais alternativas para ter uma vida mais sustentável. De roupas e calçados a cosméticos, é possível ter itens sem matérias primas de origem animal ou testes em animais. Entre os cosméticos, algumas opções de marca são Baims, que tem estojos de bambu e materiais naturais, Vult, do grupo Boticário, a Surya Brasil, que usa ingredientes da Amazônia e da Índia, entre outros. A Lola, marca descolada de itens para cabelo, além de vegana também é orgânica.

Com exceção de alguns itens de maquiagem que possuem cera de abelha e lanolina em suas formulações, 100% dos produtos da Natura são vegetarianos e boa parte do portfólio é vegano.

A Urban Flowers, que nasceu como marca de calçados, faz bolsas e roupas veganas ativistas. Já os calçados da Insecta Shoes são famosos por reutilizar tecidos da indústria da moda e sola de borracha reciclada.

Burgers veganos

Há mais de 240 restaurantes exclusivamente veganos ou vegetarianos no Brasil e o número de produtos para esse mercado cresce cerca de 40% ao ano. Mesmo restaurantes e redes de fast food tradicionais têm criado novas opções de olho nesse público, com hambúrgueres caseiros, feitos por startups como Fazenda Futuro ou mesmo grandes frigoríficos, que também aderiram ao movimento.

Seguindo essa grande tendência do mercado da alimentação, a rede Milk & Mellow lançou seus primeiros itens veganos em julho. A empresa lançou três lanches vegetais: dois deles são receitas próprias, um com base de leguminosas e outro com base de tubérculos.

Para os lançamentos de hambúrguer vegetariano, além das receitas próprias e exclusivas, trouxe parceiros conhecidos por sua responsabilidade e tradição em produtos vegetais. O parceiro é a Superbom, que há mais de 90 anos se dedica a oferecer produtos de origem vegetal em mais de 25 mil pontos de venda.

A maionese, o queijo e o pão usados nos hambúrgueres também não contêm itens de origem animal. Além disso, os produtos veganos são feitos sem contaminação cruzada, ou seja, com chapa e utensílios exclusivos para os produtos. Veja cardápios.

Um dia sem carne

Uma das formas de reduzir o consumo de carne é através do projeto Segunda Sem Carne. Existente em mais de 40 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada no Brasil em outubro de 2009 e hoje conta com o apoio de governos, personalidades e empresas.

Ao deixar de consumir alimentos de origem animal por um só dia, como 24 g de ovos, 311 g de carnes e 430 mL de leite e derivados, é possível deixar de emitir 14 kg de gás carbônico na atmosfera, o equivalente a 100 km rodados em um carro comum, e 3.400 litros de água, o mesmo que 26 banhos de 15 minutos.

Entre os benefícios para a saúde, estão a diminuição do risco de diabetes, auxílio no controle de peso, diminuição no risco de infarto e doenças cardiovasculares, assim como a redução do risco de alguns tipos de câncer.

Um burger vegano por vez, é possível reduzir e muito o impacto ambiental, sem deixar de se alimentar bem.

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