Milk & Mellow

26 fevereiro 2025

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A História das Marchinhas de Carnaval

As marchinhas de Carnaval fazem parte da cultura brasileira e são um dos elementos mais icônicos das festas carnavalescas. Com letras irreverentes e melodias contagiantes, elas embalam multidões há mais de um século. Mas como a História das Marchinhas de Carnaval surgiu e se tornou um símbolo do Carnaval?

Origens das Marchinhas de Carnaval

O surgimento das marchinhas de Carnaval remonta ao início do século XX. Antes delas, o Carnaval brasileiro era marcado por ritmos como o lundu, a modinha e o maxixe. No entanto, foi com a influência das bandas militares e das músicas europeias que nasceu a estrutura das marchinhas, caracterizadas por um compasso binário, letras satíricas e refrões fáceis de memorizar.

A primeira marchinha registrada no Brasil foi “Ó Abre Alas”, composta em 1899 por Chiquinha Gonzaga. Criada para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro, essa canção se tornou um marco na música popular brasileira e abriu caminho para a consolidação do gênero.

A Era de Ouro das Marchinhas

A partir da década de 1920, as marchinhas começaram a ganhar popularidade nos salões de baile e nas ruas do Brasil. Nos anos 1930 e 1940, o gênero atingiu seu auge, sendo impulsionado pela indústria fonográfica e pelas rádios.

Grandes compositores ajudaram a popularizar o estilo, como Lamartine Babo, João de Barro (Braguinha), Haroldo Lobo, Ary Barroso e até Silvio Santos. Nessa época, surgiram clássicos que permanecem vivos até hoje, como:

  • “O Teu Cabelo Não Nega” (1932) – de Lamartine Babo
  • “Alá-lá-ô” (1941) – de Haroldo Lobo e Nássara
  • “Mamãe Eu Quero” (1937) – de Vicente Paiva e Jararaca

Essas músicas misturavam humor, críticas sociais e temas cotidianos, refletindo o espírito festivo do povo brasileiro.

O Declínio e o Renascimento

Nos anos 1960 e 1970, as marchinhas começaram a perder espaço para outros estilos musicais, como o samba-enredo e os ritmos nordestinos, como o frevo e o axé. Com o tempo, o Carnaval se modernizou e novas tendências passaram a dominar as festas.

No entanto, a partir dos anos 2000, houve um resgate das marchinhas, especialmente em blocos de rua de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Blocos tradicionais, como o Cordão da Bola Preta, mantiveram vivas essas canções, e novos grupos passaram a reinterpretá-las para o público contemporâneo.

As Marchinhas no Carnaval Atual

Hoje, as marchinhas ainda fazem parte do repertório dos blocos mais tradicionais, misturando nostalgia com diversão. Além disso, novos compositores continuam a criar marchinhas que comentam a política e os costumes da sociedade atual, mantendo viva a tradição do gênero.

Seja nos salões, nos blocos de rua ou nas festas familiares, as marchinhas continuam sendo um símbolo do Carnaval brasileiro. Com suas letras irreverentes e melodias inesquecíveis, elas garantem que a folia nunca perca sua essência alegre e popular.

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